terça-feira, 4 de agosto de 2009

ESCULTURA SEM TÍTULO 2 - fluxos

A estátua caminha sob o ácido que cai do céu que já foi olhado pelos que não mais enxergam o túnel infinito de luzes apagadas pelo assopro da boca seca de quem um dia viveu o horror da lama que exala o perfume que ninguém usa por motivo de inadimplência pelos débitos que ficarão sempre pendentes nas notas escritas à mão e que em algum lugar surgirão quando ninguém mais esperar e as lágrimas não mais adiantarão de nada obrigado pelas flores de bronze embaladas pela música surda do plástico derretido
Autoria: Everson Bertucci

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