suspensa no ar pelo suspiro de assombro que nao se faz a árvore se espalha em galhos disformes cor de sangue onde brotam vestidos pendurados delicadamente em cabides de sal numa transformaçao parecida com o da borboleta abandonando o casulo através da lentidao enquanto a seda aos poucos forra o chao que nao existe é simplesmente pao que mata um pouco da fome da mulher que nao percebe a vestimenta e a faz cair no infinito que seca
Autoria: Everson Bertucci
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