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A briga foi acirrada. Houve protestos de grupos religiosos, que organizaram marcha em direção ao Senado alegando que a medida era uma afronta à família tradicional e à igreja. Mesmo assim a votação foi favorável à comunidade LGBT. Foram 33 votos a favor e 27 contra, fazendo com que os homossexuais tenham seus direitos reconhecidos legalmente.
Mas para virar lei, o projeto depende ainda da sanção da presidente Cristina Kirchner, que já deu sinais de ser favorável à medida. “É um dia histórico. Se trata da primeira vez em que legislamos a favor de uma minoria", comemorou o senador Miguel Pichetto, líder do governo no Senado.
Ativistas LGBT argentinos comemoraram a decisão do Senado. "A lei representa o reconhecimento de todos os direitos que implica o casamento e também o acesso à igualdade perante a lei, que é uma ferramenta indispensável para conseguir a igualdade social", disse a titular da Federação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais da Argentina (FALGBT), María Rachid, em entrevista à agência Efe.
Com a aprovação, o país entra para a história como o 1º país da América Latina a permitir a união legal entre pessoas do mesmo sexo, ao lado de países como Bélgica, Islândia. Portugal, Suécia, África do Sul, Noruega, Holanda, Espanha e Canadá. Quem sabe outros países vizinhos, até mesmo o Brasil, siga o exemplo da Argentina e repense sobre a legalização da união entre homossexuais que, aliás, vem sendo discutida e reivindicada há muito tempo.
É claro que a aprovação da lei não significa o fim do preconceito e discriminação, mas com certeza é um bom começo.
http://onne.com.br/cesar/materia/variedades/14001/14-de-julho
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